quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Amigos, companheiros, colegas, atores, diretores, produtores de cinema, teatro ou televisão, por favor, não me convidem para protagonizar, não sou responsável o suficiente. Se querem me ver feliz, me chamem pra um pequeno papel, preferencialmente sem fala, no qual eu trabalharei com o empenho de um ourives perfeccionista. Se não for assim, aceitarei tristemente um papel grande, enorme, daqueles que me fará em algum momento atropelar o pensamento e emitir cristalinamente uma palavra incompreensível. Afinal sou, primordialmente, provedor e, até hoje, só não dei o cu, mas por trabalho sou capaz de qualquer coisa.

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