sexta-feira, 22 de abril de 2011

A BOLHA


Escrever é uma possibilidade real de enganar a solidão, pra mim é, mas nem sempre isto se dá, às vezes não basta, e me ponho a escrever com um sentimento profundo de vazio, bombardeado por situações que me envolvem dentro de uma bolha que não deixa com que eu me relacione com o de fora e, ao mesmo tempo, me pergunto: será que valeria a pena? São roubos, assaltos, crianças chacinadas, hipocrisia, mentiras, dureza, juros, exploração, meu time na terceira divisão. Talvez seja melhor que essa bolha se solidifique em volta de mim, tornando-se aço, intransponível, contanto que me permitam caneta e papel, para que a minha solidão seja em relação ao mundo, mas nunca em relação a mim mesmo.
Tonico.

TOXOPLASMOSE NA TV



Senhores e senhoras:


A ignorância na dramaturgia, assim como a sapiência são usados pelo autor(a), para traçar alguma característica de um personagem qualquer, portanto, exigir que um personagem de ficção seja suficientemente sabido e informado, ou ignorante e desinformado, nos impõe uma premissa que acabaria com a arte, e passaríamos, por exemplo, a matar nas ruas, quem faz papel de bandido na televisão. Calma gente!!! A idiossincrasia comportamental é que nos faz mais humanos e originais, portanto vamos aceitar como aceitamos nos nossos pais e filhos, que eles não saibam como a toxoplasmose se transmite. Compreendamos que exista quem não saiba; afinal, não estamos em um congresso de veterinários, mas diante de uma obra de ficção. No caso, mas vale o sentimento de uma grávida ter medo de contrair a doença atingindo o feto; do que saber entender cienficamente todas as etapas desta infecção.

NA ARTE, VALE MAIS O SENTIMENTO QUE O CONHECIMENTO!!!
É a minha modesta opinião.

Tonico.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AVISO!

O Lar das Crianças Pobres da Lagoa Rodrigo de Freitas, mais uma vez, encontra-se em dificuldades financeiras extremas, dívidas com a Receita Federal, Estadual e Municipal, Bancos e Comércio em geral inviabilizam o seu dia a dia, na eminência de um caos total e irreversível, lançamos mão do nosso mais conceituado produto, reconhecido nacional e internacionalmente, e o que antes era apenas para uso interno, oferecemos ao público em geral - atores, bailarinos e afins -, democratizando o nosso conhecimento a um custo barato (dada a grandeza do produto), acessível a todos e que reverterá, integralmente, ao custeio da dívida da instituição citada no início.

Sem mais delongas, vamos ao produto propriamente dito: