quarta-feira, 24 de novembro de 2010
T...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Diaristas do Amor
Como não trepo sem amor, as amo neste breve e remunerado tempo, com todas as forças do meu coração.
Tonico, o pleno
Edipianamente (fase louca)
As outras, e foram muitas, me selecionaram por algum motivo, às vezes até como uma ação em baixa que poderia, eventualmente, subir; às vezes como um reprodutor eficiente, feio mas gostoso, que as pudesse emprenhar com a qualidade da inteligência, talento e prazer.
E eu meu deixei usar naquilo que mais gosto, ou seja, sexo, sexo, sexo e nele me perco e me considero pleno pela possibilidade que Deus me deu de ter uma moeda tão cativante e valorizada chamada Amor!
Tonico
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A QUEM INTERESSAR POSSA
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
ÓVULO CARENTE
Um dia precisei viver e parti em desabalada carreira em busca de um óvulo tão carente quanto, que me aceitasse nu, sem dinheiro, títulos ou talentos, que apenas me abraçasse e me oferecesse um copo d’água com açúcar para acalmar a sofreguidão de um fundista desesperado.
De lá pra cá venho descobrindo que meus únicos momentos de paz foram aqueles da corrida, pois, desde a chegada/fecundação, venho perdendo a velocidade a cada dia e o óvulo que me abraçou em meio a prazer e felicidade pela chegada vitoriosa, hoje se diverte com o digital/touch/computador, enquanto eu vou morrendo manual e artesanalmente, sem entender nada, porém achando que a vista da Lagoa Rodrigo de Freitas é linda.
Edipianamente,
Tonico
NA VIDA
Duas coisas sempre me excitaram, os vinhos e as mulheres. Como os primeiros estão cada vez mais próximos e as mulheres cada vez mais distante faço destas duas estimulantes situações, motivo para, às 00:00 hora do dia 4 de novembro de 2010 levantar-me da cama, sem mulher, mas fielmente acompanhado pelo vinho para, na sala, começar a escrever sobre minhas culpas diárias, na esperança que elas se transformem um dia em alforria e que eu próprio aceite as minhas desculpas pelos meus pensamentos e atos selvagens que deseducam meus filhos.
Tenho esperança de que, quando eu não mais cometer tais atos e pensamentos, meus filhos leiam estas linhas traçadas não pela perfeição e batuta da gramática, mas sim, pelos acordes desafinados de um coração culpado e entendam que eles, a exemplo de mim mesmo, não tiveram um pai, mas um ser humano cheio de erros e acertos e que não sabe como agir de forma sapiente diante, por exemplo, de uma curiosidade sexual e primária de um filho.
T.