sexta-feira, 13 de abril de 2012

UMA LAGOA CHAMADA BUCETA

Na imposssibilidade de escrever bem, opto por escrever mal - como se houvesse outra opção. Mas exerço com muito prazer esta única que me cabe neste latifúndio do saber. E me adianto para avisar aos críticos de plantão que não pretendo agradá-los com minha pífia escrita, mas tão somente a mim mesmo, exercendo o direito que tenho de na minha casa, na minha sala, com uma visão panorâmica da Lagoa Rodrigo de Freitas e regado a vinho Bb (Bom e barato), externar o meu gozo múltiplo, não sei se literário, mas gozo e múltiplo, tenho certeza que sim. E em deliciar-me com essa paisagem aberta aos meus olhos de forma despudorada e sensual, eu a contemplo com tesão do alto do terceiro andar como um homem gigante em pé, pau semiduro (ainda não aprendi a usar a prótese peniana), olhando sequioso para uma mulher deitada e de pernas eternamente abertas (minha lagoa, minha buceta). Portanto, senhores críticos, me desculpem, mas diante dessa visão divina que se me oferece, podem criticar à vontade, nada me fará broxar e não se assustem se daqui a nove meses a Lagoa em sua plenitude e grandeza estiver dando ao mundo várias Lagoinhas e Laguinhos. Todos com o sobrenome Pereira. Até lá!
Tonico.

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