Jamais serei um burocrata cultural de um governo, mas já exerci
o espaço destinado a esses privilegiados, só que com liberdade (ou não
assumiria) digna de um DARCY RIBEIRO. Consegui realizar projetos imaginativos, não dependentes do $ do povo, e isso me deu a
possibilidade imaginada, de que podemos sempre realizar, sem sedes, sem
espaços, sem recursos, é só mergulhar no imaginário cultural do povo (me
incluo, pois sou desse pedaço) e deixar que tudo aconteça, sem interferências
de uma classe média diplomada, geralmente ligada ao poder e que não enxerga
mais do que um palmo além do seu nariz. Eu não sou nenhum administrador
governamental/cultural, minha pretensão é maior, eu quero simplesmente ser
cultura.
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