Não entender que qualquer
presidente eleito no Brasil não governará de forma sadia sem uma reforma
política séria e urgente seria uma inocência digna de um imbecil, ou uma
sacanagem digna de aproveitadores desonestos que só usam essa situação para
locupletagem pessoal. Meu Deus, quando que a classe política séria descobrirá
que o poder executivo sozinho, estará apenas sozinho, sem condição nenhuma de governar,
terá que ceder ministérios e cargos a políticos inescrupulosos para obter um
mínimo de pauta aprovada num congresso representante de um povo teleguiado, sem
condições mínimas de um voto esclarecido que nos leve a um país maior. Então,
sugiro, seja sério. Não leve em conta um voto majoritário, mas sim um voto que
nos leve a redenção de nosso congresso, transformando-o em verdadeiro representante
de nossos anseios e, portanto, honesto o suficiente para desaprovar ou aprovar
propostas executivas que de fato levem este país a dias melhores. Enquanto isso
não acontecer seremos um país apenas matadouro irregular onde nossos políticos
urubus disputarão as migalhas de nossas vísceras em detrimento de um Brasil
maior, no maior sentido da palavra maior. Portanto, chegamos à conclusão, o
poder não é o executivo, o poder é verdadeiramente exercido por uma quadrilha instalada
em nosso congresso com o único objetivo de tirar de nossos filhos e netos o
futuro que lhes caberia por direito cívico.
Povo brasileiro, vamos eleger um
congresso forte, honesto, que nos represente de forma plena. E ao nosso
executivo, em sendo honesto, que a ele caiba executar nossos maiores anseios,
sem ter que negociar com quadrilheiros. É claro que há exceções.
Tonico Pereira.
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