segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sem vinho e sem libido eu não sou ninguém!

Antes de começar a escrever (à mão), fiquei observando durante um tempo interminável duas folhas de papel em branco diante de mim. Sem nenhuma perspectiva do que fazer com elas; muitas ideias me ocorreram, mas nenhuma que justificasse o desgaste de uma caneta e o gasto com papéis branquinhos e oferecidos. Até que me vem uma ideia, que é quase sempre atraente ao ser humano em geral e no meu caso particular muito atraente: sexo. E me ponho a imaginar a caneta como um pau e a folha como uma buceta. Tomei coragem e pus-me a escrever certo de que, em alguns minutos, atingiria um ápice delicioso e fundamental, quando menos, apenas um gozo literário, quando muito, elogios da mulher que amo, poupada esta noite dos meus sonos libidinosos e insistentes. Pois é, escrevo para me distrair. Na sala, diante da noite iluminada da janela do meu apartamento, me satisfaço literária e onanisticamente, consciente de que, pelo menos nesta noite, respeitei o sono da minha mulher. E me preparo para dormir com mais uma taça de vinho b&b (bom e barato) na esperança que a noite ou o dia de amanhã sejam menos literários e mais…

Tonico.

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