Duas coisas sempre me excitaram, os vinhos e as mulheres. Como os primeiros estão cada vez mais próximos e as mulheres cada vez mais distante faço destas duas estimulantes situações, motivo para, às 00:00 hora do dia 4 de novembro de 2010 levantar-me da cama, sem mulher, mas fielmente acompanhado pelo vinho para, na sala, começar a escrever sobre minhas culpas diárias, na esperança que elas se transformem um dia em alforria e que eu próprio aceite as minhas desculpas pelos meus pensamentos e atos selvagens que deseducam meus filhos.
Tenho esperança de que, quando eu não mais cometer tais atos e pensamentos, meus filhos leiam estas linhas traçadas não pela perfeição e batuta da gramática, mas sim, pelos acordes desafinados de um coração culpado e entendam que eles, a exemplo de mim mesmo, não tiveram um pai, mas um ser humano cheio de erros e acertos e que não sabe como agir de forma sapiente diante, por exemplo, de uma curiosidade sexual e primária de um filho.
T.
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